Concordância Verbal (3ª parte)

Caso 1 – Com pronomes de tratamento
O verbo concorda na terceira pessoa:
“Vossa Senhoria já PODE ASSINAR o contrato”;
“Vossa Majestade já DECIDIU o que vai fazer neste caso?”.

Caso 2  – Com partícula de indeterminação do sujeito SE
O verbo fica obrigatoriamente no singular:
“PRECISA-SE de operários”;
“Não SE DEVE CONFIAR em estranhos”;
“Aqui SE VIVE com mais segurança”.

Caso 3 – Com verbos que expressam fenômenos da natureza
A concordância deve ser feita no singular. O plural só será possível se o verbo for usado no sentido figurado:
“CHOVIA sempre aos sábados”;
“Durante as reuniões, CHOVIAM palavrões”;
“GEOU durante sete dias”;
“Os moradores TROVEJAVAM contra o prefeito”.

Caso 4 – Com o verbo SER:O verbo SER, a princípio, pode concordar com o sujeito ou com o predicativo:
“Tudo É ou SÃO flores”;
A preferência é a concordância no plural:
“Sua maior reclamação são os atrasos”;
O verbo SER concorda com o pronome pessoal:
“O professor sou eu”;
As expressões É POUCO, É MUITO, É DEMAIS, É O QUE… são invariáveis:
“Um é pouco, dois é bom e três é demais”;
Nas frases interrogativas, o verbo SER concorda com o predicativo:
“Quem eram os candidatos?”